PIPOCA, PIPOCA, PIPOCA !!!! E nasce uma nova criatura...


Conhecida na América há mais de mil anos. Os primeiros europeus que chegaram ao continente descreveram a pipoca, desconhecida para eles, como um salgado à base de milho usado pelos índios tanto como alimento quanto como enfeite para o cabelo! Sementes de milho usadas para fazer pipoca foram encontradas por arqueólogos não só no Peru, como também no atual Estado de Utah, nos Estados Unidos, o que sugere que ela fazia parte da alimentação de vários povos americanos. Sabe-se, porém, que inicialmente os índios preparavam a pipoca com a espiga inteira sobre o fogo. Depois, eles passaram a colocar só os grãos sobre as brasas - até inventarem um método mais sofisticado: cozinhar o milho numa panela de barro com areia quente. O princípio é sempre o mesmo: fazer o grão de milho explodir.

O interior do grão está cheio de água, que, sob calor intenso, se expande até fazê-lo explodir. Popular no mundo inteiro, a pipoca contém alta quantidade de proteína, além de sais minerais importantes para a nutrição, como ferro e cálcio.

A "explosão" de um grão de pipoca quando aquecido é o resultado da combinação de 3 características:


O interior do grão (endosperma) contém, além do amido, cerca de 14% de água.
O endosperma é um excelente condutor de calor.
O exterior do grão (pericarpo) apresenta grande resistência mecânica e raramente possui falhas (rachaduras).

Quando aquecido intensamente, a água no endosperma sofre vaporização, criando uma grande pressão dentro do grão. O pericarpo atua como uma panela de pressão, evitando a saída do vapor de água até que uma certa pressão limite seja atingida. Neste ponto, ocorrem duas coisas: o grão explode, com som característico (pop!) e o amido do endosperma incha abruptamente, criando aquela textura macia.


Achei este texto maravilhoso e achei que gostariam de conhecer também.
 
“Você já estourou pipoca? Se já o fez, deve ter observado a *bela transformação do milho duro em pipoca macia*. Imagine o milho, fechado dentro da panela, sentindo cada vez mais o ambiente ficar quente. Deve pensar que a sua hora chegou: vai morrer.

Dentro de sua casca dura, fechado em si mesmo, ele não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. *Imaginar aquilo de que é capaz.* Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a transformação acontece e ele aparece como uma outra coisa, completamente diferente: *pipoca macia*.

*Podemos nos comparar ao milho de pipoca*. *Somos muitas vezes criaturas duras, insensíveis, incompreensíveis*. Tantas vezes, com uma visão distorcida da vida, sem valores reais. Também sofremos transformações quando passamos pelo fogo. É a dor. São situações que nunca imaginamos vivenciar. Pode ser um fogo de dentro, cuja causa demoramos a descobrir e que nos atormenta um largo tempo: medo, ansiedade, depressão, pânico.

Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma indiferença e uma dureza assobrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser está ótimo. Por outro lado, existem pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Acham que não pode existir nada mais maravilhoso do que o jeito delas serem. A sua presunção e o medo são a dura casca que não estoura. Essas podem ser comparadas ao piruá: aquele milho de pipoca
que se recusa a estourar e fica no fundo da panela, depois do alegre estouro da pipoca.

*Ser piruá ou pipoca estourada, eis uma opção*.
*Aquele que deseja ser felize fazer os outros felizes aceitam as lições das dores, tornando-se
mais afáveis, gentis no trato, ponderados no falar*. Aprendem a usar aempatia, a fim de compreender as dores alheias.Jesus realizou seus labores juntos aos sofredores de todas os matizes.Com Ele, todo e qualquer sofrimento terá remédio. Os sofredores encontrarão o necessário amparo e a vida de todos terá a luz e o rumo dos quais precisamos para a completa felicidade dos dias futuros.”



Texto do Dr. J. Moreira

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